A poesia perdeu, o poeta dos vaqueiros, o grande Pedro Amorim.
Pedro Viera Amorim ( Pedro Amorim )
Nasceu em 18 de setembro de 1921, no sítio Surubim, na divisa do município de Itapetim-PE com Desterro-PB, mas pegou na veia a poesia Itapetinense. Reside em Itapetim há mais de 40 anos, filho de Jeronimo Correia de Amorim e de D. Teresa Maria da Conceição. Não é poeta de profissão, sua principal atividade é a agricultura. É um homem inteligente, simples, simpático e de uma boa comunicação com sua gente. Casou-se com D. Aurina, com a qual teve 7 filhos: Berenice, Beatriz, Jerônimo, Tarcísio, Aristóbolo, Cristovão e Bartira.
Das cantorias e poemas realizadas por Pedro Amorim, destaca-se “Minha casa”, que é recitado por ele e por muitos outros cantadores, nos festivais e Vaquejadas da região. (2 primeiros versos)
“Fui a casa onde criei
Meus oito filhos queridos
Mas com tristesa encontrei
Já uns cantos destruidos,
Tem de lado um umbuzeiro
E de outro um cajueiro,
No esquecido abandono,
As folhas sujas caindo,
Sinais de quem está sentindo
A separação do Dono.
Um curral desmoronando,
Uma cachoeira estragada,
Um mourão velho deitado
E o resto de uma latada,
Em cujo ponto, antigamente,
briguei com touro valente,
Vaca Braba e barbatão,
Senti com rigoridade
A navalha da saudade
Retalhar meu coração…”
Das cantorias e poemas realizadas por Pedro Amorim, destaca-se “Minha casa”, que é recitado por ele e por muitos outros cantadores, nos festivais e Vaquejadas da região. (2 primeiros versos)
“Fui a casa onde criei
Meus oito filhos queridos
Mas com tristesa encontrei
Já uns cantos destruidos,
Tem de lado um umbuzeiro
E de outro um cajueiro,
No esquecido abandono,
As folhas sujas caindo,
Sinais de quem está sentindo
A separação do Dono.
Meus oito filhos queridos
Mas com tristesa encontrei
Já uns cantos destruidos,
Tem de lado um umbuzeiro
E de outro um cajueiro,
No esquecido abandono,
As folhas sujas caindo,
Sinais de quem está sentindo
A separação do Dono.
Um curral desmoronando,
Uma cachoeira estragada,
Um mourão velho deitado
E o resto de uma latada,
Em cujo ponto, antigamente,
briguei com touro valente,
Vaca Braba e barbatão,
Senti com rigoridade
A navalha da saudade
Retalhar meu coração…”
POSTAGEM: Robério Vasconcelos
FONTE: blog do BELMONTENSE
FONTE: blog do BELMONTENSE
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